Xiaomi 13T Pro Dual SIM 512 GB azul 12 GB RAM

Xiaomi 13T Pro Dual SIM 512 GB azul 12 GB RAM
Xiaomi 13T Pro Dual SIM 512 GB azul 12 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco X6 Pro 5G Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco X6 Pro 5G Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM
Xiaomi Pocophone Poco X6 Pro 5G Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

Xiaomi Redmi Note 12 Pro Dual SIM 256 GB grafite 8 GB RAM

Xiaomi Redmi Note 12 Pro Dual SIM 256 GB grafite 8 GB RAM
Xiaomi Redmi Note 12 Pro Dual SIM 256 GB grafite 8 GB RAM

Xiaomi Redmi Note 13 4G Dual SIM 256 GB Preto 8 GB RAM

Xiaomi Redmi Note 13 4G Dual SIM 256 GB Preto 8 GB RAM
Xiaomi Redmi Note 13 4G Dual SIM 256 GB Preto 8 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco X6 5G Dual SIM 256 GB azul 8 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco X6 5G Dual SIM 256 GB azul 8 GB RAM
Xiaomi Pocophone Poco X6 5G Dual SIM 256 GB azul 8 GB RAM

Xiaomi POCO x5 5G Global Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

Xiaomi POCO x5 5G Global Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM
Xiaomi POCO x5 5G Global Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

Xiaomi Redmi 12 Dual SIM 256 GB Midnight Black 8 GB RAM

Xiaomi Redmi 12 Dual SIM 256 GB Midnight Black 8 GB RAM
Xiaomi Redmi 12 Dual SIM 256 GB Midnight Black 8 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco C65 Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

Xiaomi Pocophone Poco C65 Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM
Xiaomi Pocophone Poco C65 Dual SIM 256 GB preto 8 GB RAM

IA: regulador da França faz busca e apreensão na Nvidia

IA: regulador da França faz busca e apreensão na Nvidia

Autoridades antitruste da França acreditam que domínio da Nvidia no setor de chips para IA ameaça a competição

A Autoridade para a Competição (Autorité De La Concurrence), o órgão regulador antitruste da França, anunciou na última quarta-feira (27) ter realizado uma operação de busca e apreensão no escritório de "uma companhia de placas gráficas", por preocupações quanto ao setor de IA (Inteligência Artificial). A empresa não foi identificada oficialmente, mas segundo fontes, trata-se da Nvidial

A ação, que teve autorização judicial, foi executada por suspeitas de que a empresa "implementou práticas anticompetitivas" para sufocar empresas rivais, o que sugere uma reação das autoridades (mais uma, na real) à ascensão das IAs generativas, no que a gigante de Santa Clara e suas GPUs não têm concorrência, graças à tecnologia proprietária CUDA.

A IA entende isto como "uma policial segurando uma placa gráfica". Não estou reclamando (Crédito: Stable Diffusion/Ronaldo Gogoni/Meio Bit)

Os reguladores franceses enfatizaram, no anúncio oficial, de que a busca "não pressupõe uma violação das leis", algo que só poderá ser verificado no curso de uma investigação formal, que está em andamento, tendo como alvo o mercado de computação na nuvem, especificamente games e IA.

Com o interesse na tecnologia crescendo exponencialmente nos últimos anos, com usuários comuns, pesquisadores, e grandes companhias investindo no desenvolvimento de modelos baseados em Inteligência Artificial em diversas frentes, de desenvolvimento de código a arte, música, imagens, vídeo, texto, jogos, etc., a procura por GPUs aumentou bastante.

A Nvidia, por investir de modo antecipado em computação paralela em seus núcleos CUDA, um recurso que os gamers nunca botaram fé por ser dispensável em jogos, viu suas placas gráficas atraírem a atenção de cientistas e engenheiros em simulações, CAD, dinâmica de fluidos, design de proteínas e moléculas, tarefas que se tornaram muito mais rápidas de serem executadas com as placas GTX e RTX.

Porém, o crescente interesse em IAs generativas, como ChatGPT e Stable Diffusion, se revelou uma mina de ouro para a Nvidia. Tais processos não são mais do que Matemática e Álgebra Linear aplicadas, algo em que o CUDA é excelente, o que tornou a tecnologia basicamente o padrão do setor.

A AMD não tem nada que se compara à rival em suas placas gráficas, que dependem de força bruta para entregarem resultados similares, em um tempo maior; para quem tem pressa (e companhias têm muita), o custo menor simplesmente não compensa.

Sede da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (Crédito: JHVEPhoto/Getty Images)

Hoje, a Nvidia é a principal fornecedora de chips para soluções de IA em todo o mundo, o que levantou especulações de que a empresa estaria interessada em mudar de foco, priorizando corporações ao invés do usuário gamer, porque o primeiro rende (muito) mais dinheiro.

O rumor sobre o fim da produção das GPUs Série 40, que muitos não levaram a sério, pode ter um fundo de verdade, visto que há sinais de desabastecimento, embora haja também a possibilidade de que a produção tenha sido reduzida para o iminente lançamento da Série 50, que ao que tudo indica, vai continuar muito cara para os mortais.

De acordo com um relatório da Autoridade para a Competição, emitindo em junho de 2023, os reguladores franceses acreditam que as companhias líderes no setor de placas gráficas (no caso, a Nvidia) exerçam a influência que têm, graças ao controle sobre o fornecimento dos chips necessários para a viabilização dos projetos e criação de modelos generativos, para sufocar rivais e excluir companhias menores, prejudicando a concorrência e a inovação do setor.

A AMD não é nenhuma empresa de garagem, claro. Avaliada em aproximadamente US$ 166 bilhões (dados de setembro de 2023), ela é uma gigante do setor de processadores IA-64/x86 e GPUs, ainda que seja uma companhia fabless (não imprime seus próprios designs), tal qual a Nvidia, cujo foco são processadores gráficos.

No entanto, o valor de mercado da Nvidia cresceu de forma exponencial nos últimos três anos, saltando de US$ 200 bilhões em meados de 2020, para US$ 1,074 trilhão na data da publicação deste artigo. Não é preciso ser gênio para perceber que essa valorização absurda se deu graças às IAs generativas, no que seus produtos passaram a ser priorizados por grandes e médias corporações.

A onda das criptomoedas, que vem arrefecendo nos últimos tempos, nunca conseguiu impulsionar o valor da Nvidia como as IAs vêm fazendo, e é perfeitamente compreensível se a companhia passar a concentrar seus esforços em clientes de grande porte, com produtos como a H100 Tensor Core (preço: US$ 30 mil), enquanto deixa a Glorious PC Gamer Master Race em segundo plano.

Tecnologia CUDA, que não tem concorrência em IA, catapultou valor da Nvidia, que quintuplicou em três anos (Crédito: Bloomberg)

Tecnologia CUDA, que não tem concorrência em IA, catapultou valor da Nvidia, que quintuplicou em três anos (Crédito: Bloomberg)

A investigação das autoridades francesas buscaria definir se a Nvidia está em vias de se tornar um monopólio no setor de chips para IA, o que muitos acreditam ser o cenário provável, similar ao que aconteceu com o Google e os motores de busca, ou sua plataforma de anúncios: por ter um produto original ótimo, ele "naturalmente" aniquila os rivais, mas isso não serve como desculpa em um processo antitruste.

Procuradas, a Nvidia e a Autoridade para a Competição da França não comentaram o assunto.